domingo, 4 de abril de 2010



Quando a frieza da noite ousa tocar-me
E te arrastar pra mais longe de mim
É tua imagem que me conforta e me aquece
A distancia que separa nossos corpos
Não causa o mesmo efeito em meu coração
E todas as coisas que fazem pra me distrair
Não me demovem um centímetro de toda essa aflição.
Anjo não me esqueça
Cada hora fria da noite é dedicada a ti
A ti que me faz bem só de existir.
E quando aquele vazio me insiste
Toda a imensidão do mar mostra-me o quanto eu sou pequena
A água, aflita, ao tocar-me os pés, tenta provar-me que ainda estou viva
E neste nebuloso momento
Descubro que só a ti, dedico mais um pensamento.

* Blood Countess
(Dayanne Nicolau Cruz.)