E onde estás tu agora?
O que fazes? Onde moras?
Todas essas horas sem ti, me devoram.
É tão meu esse Ser que nunca possuí...
Quando teus olhos encontram os meus
Vejo-te sem reação, mas consigo sentir,
Dentro de ti, o quão tua alma sorrir.
Adorável critura encoberta por forte armadura
Amável ser, que esconde o que há em si, pra ninguém ver.
Anjo do obscuro, que ilumina meus sonhos...
Não falas nada, mas, o gemido que lhe rompe o coração,
Mostra-me a ferida que recebeste.
Quisera eu ser, para tudo, a solução
E sempre e sempre, proteger-te.
Estar contigo, é tornar real meu lôbrego sonho,
Lograr tua ausente companhia,
Mergulhar neste lânguido peito
E deixar fluir todo o sentimento que ali havia.
* Blood Countess
(Dayanne Nicolau Cruz.)