segunda-feira, 30 de agosto de 2010


E onde estás tu agora?

O que fazes? Onde moras?

Todas essas horas sem ti, me devoram.

É tão meu esse Ser que nunca possuí...

Quando teus olhos encontram os meus

Vejo-te sem reação, mas consigo sentir,

Dentro de ti, o quão tua alma sorrir.

Adorável critura encoberta por forte armadura

Amável ser, que esconde o que há em si, pra ninguém ver.

Anjo do obscuro, que ilumina meus sonhos...

Não falas nada, mas, o gemido que lhe rompe o coração,

Mostra-me a ferida que recebeste.

Quisera eu ser, para tudo, a solução

E sempre e sempre, proteger-te.

Estar contigo, é tornar real meu lôbrego sonho,

Lograr tua ausente companhia,

Mergulhar neste lânguido peito

E deixar fluir todo o sentimento que ali havia.

* Blood Countess
(Dayanne Nicolau Cruz.)