segunda-feira, 10 de maio de 2010


Todas as noites, enfeito-me o espírito

Para em meus sonhos encontrar-te

Oh, Anjo por que estais longe de mim?

Mal sei o que em teu ser habita

Mas, de todas as formas, espera por mim?

Somente tua imagem me consola

E afaga a dor desse lânguido peito

Mas em meus sonhos tudo é tão real

Que me faz desejar eterno leito

Leito que se assemelha à letargia

Em meu corpo já não sei o que perdura

Tu não estais aqui

Devo me acostumar com essa vida dura?

Dentro de mim tu és tão veemente

Que entreguei-me em tuas mãos

Não há ser que duvide

Mas, há quem me julgue demente

Será loucura entregar-me a este sentimento?

Me diz o que fazer

Já não tenho discernimento.

Como é doce o amargo de te amar

Desfrutar a tua ausente companhia

Basta uma palavra

E tu sabes, hei de te esperar por toda a vida.
* Blood Conuntess
(Dayanne Nicolau Cruz.)