Todas as noites, enfeito-me o espírito
Para em meus sonhos encontrar-te
Oh, Anjo por que estais longe de mim?
Mal sei o que em teu ser habita
Mas, de todas as formas, espera por mim?
Somente tua imagem me consola
E afaga a dor desse lânguido peito
Mas em meus sonhos tudo é tão real
Que me faz desejar eterno leito
Leito que se assemelha à letargia
Em meu corpo já não sei o que perdura
Tu não estais aqui
Devo me acostumar com essa vida dura?
Dentro de mim tu és tão veemente
Que entreguei-me em tuas mãos
Não há ser que duvide
Mas, há quem me julgue demente
Será loucura entregar-me a este sentimento?
Me diz o que fazer
Já não tenho discernimento.
Como é doce o amargo de te amar
Desfrutar a tua ausente companhia
Basta uma palavra
E tu sabes, hei de te esperar por toda a vida.
* Blood Conuntess
(Dayanne Nicolau Cruz.)