À Dayanne Nicolau Cruz.
Mulher de música linda, mas silente.
Entoa pelo firmamento, a frigidez
Do ar, do céu, até a lua com palidez,
Tornam-se com força assaz plangente.
Ela canta com amor verdadeiramente,
Sua voz favo,
Ó a canção com lividez,
E às notas, ela solfeja com nitidez
Uma cantiga, Ó tristemente!...
Incessante Ode a melancolia, afasia
Tenho defronte a essa criatura,
Que só canta a negra desventura.
Em cada nota e rima é uma agonia,
Não aplaca a dor do nosso mundo,
Mas ela me encanta por profundo!
Por: Ivanes Freitas