quarta-feira, 23 de junho de 2010



Oh Demônio Angelical
Tamanha monstruosidade ornamentada com doçura
Anjo de Luz encoberto por uma névoa obscura
Traz-me intenso desapontamento,
Enfraquece-me o sustento.
Incrível como consegues fingir
Torna-se meu mais profundo sonho
Que depois revela-se insano
Arrancando a utopia de mim.
Essa sensação priva-me do gosto de viver
Sinto-me estranha, não sei bem como dizer
- Voltem lágrimas, para teu lugar de origem
O tempo tudo cura
Hei de conservar em mim tua doçura
Não posso destruir
Toda essa escultura que construístes pra mim.
E tu, daquela forma viverás.
Este que por aí circula em teu corpo
De mim, nada conseguirá
Quando estiveres morto, e a ti mesmo voltar
Sei que há de por mim procurar.
* Blood Countess
(Dayanne Nicolau Cruz.)