sábado, 23 de junho de 2012

Longas horas



Como são longas as horas que me levam para longe de ti
Mesmas horas que seriam breves ao te ver sorrir
A noite vem e faz pesar meu coração
De saudades, dor e emoção.
Oh Anjo, leve-me para junto de si,
E me prenda com um abraço em teus braços
E daí não me deixe sair [nunca mais].
Eu vivia no escuro, mas teu sorriso me trouxe luz
Uma luz que eu já não via
Que me cega e me faz sentir o que ali havia
Foi tudo tão de repente
Hoje todos sabem: Amo-te perdidamente.

[Blood Countess - Dayanne Nicolau Cruz]

quarta-feira, 13 de junho de 2012

E pra marcar a minha volta...




Alta noite trás você aos meus pensamentos
Trás sentimentos e sensações que lá atrás vivem
Leva pra longe o meu alento
Amarga doçura perturba o meu ser.
Aos poucos o amador ser se torna o ser amado,
Que com o tempo já não pode ser deixado
Mas se permite abandonar
Sem nunca realmente o deixar
Amor meu, me guia
Me diz por onde caminhar
Mostra-me o caminho e, te juro, ao teu lado hei de estar
Volta atrás e se entrega a esse amor
Porque nem tudo funciona da primeira vez
Será mesmo possível que não vês?!
Daí-nos uma chance, uma oportunidade ao teu coração
E com todo o meu ser, juro, não há de ser em vão.


terça-feira, 12 de julho de 2011



"Oh, my soul is dying, it's crying



I'm trying to understand"



[T.B]

sábado, 7 de maio de 2011

Solidão (Soneto sem metro)




À Dayanne Nicolau Cruz.





Mulher de música linda, mas silente.


Entoa pelo firmamento, a frigidez


Do ar, do céu, até a lua com palidez,


Tornam-se com força assaz plangente.





Ela canta com amor verdadeiramente,


Sua voz favo,


Ó a canção com lividez,


E às notas, ela solfeja com nitidez


Uma cantiga, Ó tristemente!...





Incessante Ode a melancolia, afasia


Tenho defronte a essa criatura,


Que só canta a negra desventura.





Em cada nota e rima é uma agonia,


Não aplaca a dor do nosso mundo,


Mas ela me encanta por profundo!





Por: Ivanes Freitas

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Dança dos cabelos ao vento



Maravilhosa sensação dos cabelos a vento

Sensação de paz

Momentos que relaxam meu pensamento

Se o vento tudo leva

Leva então, meu descontentamento

Arranque de minha'lma tamanho tormento.

Brisa que me toca,

Que me toca mostrando que tenho vida

Que vida mostrando-me como viver.

Torturas que me fazem padecer

Fecho os olhos e me entrego ao sabor do vislumbre

Quisera poder ser livre

Livre como os cabelos ao vento

Movimentos distintos que me causam mesma sensação

Sem medo me entrego a toda magnitude

De viver, sem que nada seja em vão.



*Blood Countess
(Dayanne Nicolau Cruz.)

domingo, 7 de novembro de 2010




Então, rendo-me ao brilho verde intenso dos teus olhos

Entre tantos cheiros, tudo se confunde

Eu não entendo o que quero sentir

E no âmbito meu, pûs-me a fantasiar.

Tuas mãos que em meus braços tocaram,

Teus braços que me fizeram te abraçar

Teu cheiro tão penetrante, me fizeram devenear .

E no deleite da tua companhia

Pude sentir a atração que ali havia.

Tua boca no meu ouvido a palavras pronunciar,

Enquanto teus braços junto à ti me prendiam

Eram coisas que não pude inferir

Eram coisas que não pude aspirar.

Ao passo que, o desejo, intocado ficou

Os braços mal se abraçaram

As bocas não se tocaram

E nenhum reencontro então declarado.



*Blood Countess
(Dayanne Nicolau Cruz.)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010


E onde estás tu agora?

O que fazes? Onde moras?

Todas essas horas sem ti, me devoram.

É tão meu esse Ser que nunca possuí...

Quando teus olhos encontram os meus

Vejo-te sem reação, mas consigo sentir,

Dentro de ti, o quão tua alma sorrir.

Adorável critura encoberta por forte armadura

Amável ser, que esconde o que há em si, pra ninguém ver.

Anjo do obscuro, que ilumina meus sonhos...

Não falas nada, mas, o gemido que lhe rompe o coração,

Mostra-me a ferida que recebeste.

Quisera eu ser, para tudo, a solução

E sempre e sempre, proteger-te.

Estar contigo, é tornar real meu lôbrego sonho,

Lograr tua ausente companhia,

Mergulhar neste lânguido peito

E deixar fluir todo o sentimento que ali havia.

* Blood Countess
(Dayanne Nicolau Cruz.)