segunda-feira, 30 de agosto de 2010


E onde estás tu agora?

O que fazes? Onde moras?

Todas essas horas sem ti, me devoram.

É tão meu esse Ser que nunca possuí...

Quando teus olhos encontram os meus

Vejo-te sem reação, mas consigo sentir,

Dentro de ti, o quão tua alma sorrir.

Adorável critura encoberta por forte armadura

Amável ser, que esconde o que há em si, pra ninguém ver.

Anjo do obscuro, que ilumina meus sonhos...

Não falas nada, mas, o gemido que lhe rompe o coração,

Mostra-me a ferida que recebeste.

Quisera eu ser, para tudo, a solução

E sempre e sempre, proteger-te.

Estar contigo, é tornar real meu lôbrego sonho,

Lograr tua ausente companhia,

Mergulhar neste lânguido peito

E deixar fluir todo o sentimento que ali havia.

* Blood Countess
(Dayanne Nicolau Cruz.)

5 comentários:

  1. Imagino-te com vestido longo escorada em um espelho quebrado dizendo tais palavras. Tão sentimental isso, tão belo. *palmas* *rebola uma rosa* =D

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  2. Muito sentimental... Muito escuro...mesmo sabendo que para poesias não há definições, defino esta como um poesia amorosa obscurecida e regada de um desejo apenas carnal, mas ainda assim com amor...

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  3. Um poema romântico e misterioso... admiro isso em vc, tb. Obg por compartilhar! Beijos no coração!

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  4. Muito Belo Tal poema Lady...

    Pois, Sôfrego permaneço a esperar a cura pra meu vício, para essa carnificina de minha'lma , tal quanto solitária existência e pútrida face do simulacro, pois tudo é espamos de simulações e projeção da dor do peito.


    Peregrinador das Ilusões.

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